Sem resposta do Governo, técnicos administrativos intensificam a greve da educação
Portão fechado é resposta dos trabalhadores à falta de negociação do Governo
Os
portões de acesso à UFPA foram fechados durante o dia de ontem pelo
Comando Local Unificado de Greve. Ninguém teve acesso à UFPA. Quem
tentou entrar na universidade encontrou técnicos administrativos,
professores e estudantes explicando ao público o motivo do fechamento: a
intransigência do governo em atender à pauta de reivindicações dos
trabalhadores da educação. As aulas do PARFOR também foram suspensas
pelo dia de ontem. No campus de Castanhal,
os trabalhadores da UFPA também fecharam a universidade. Na UFRA, o
Comando Local de Greve vem mantendo fechados os portões, às
quartas-feiras, com apoio de estudantes. Os trabalhadores da UFOPA
aumentam o volume da greve repetindo o fechamento dos portões do campus
Tapajós. O crescimento da greve, que está prestes a completar um mês, é
uma resposta à negligência de um governo que mantém a postura de se
fechar para as negociações com os trabalhadores da educação; com um
governo que prioriza gastar quase R$ 30 Bilhões na Copa do Mundo de
2014 e depositar dinheiro público, que não é pouco, nas mãos de alguns
banqueiros e políticos corruptos, enquanto assistimos às mazelas da
saúde e da educação nas bibliotecas deficientes que não atendem a
demanda dos estudantes, na ausência de políticas salariais dignas para
técnicos administrativos e professores, e nas filas dos hospitais
universitários onde padecem usuários e trabalhadores. Não podemos
mais aceitar o descaso do governo com a educação e a saúde, que são
necessidades básicas da população. O governo tem a obrigação de atender
às necessidades básicas dos trabalhadores brasileiros. Saúde e a
educação devem ser prioridade!
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