quarta-feira, 27 de junho de 2012

 Greve do funcionalismo federal já atinge dez órgãos públicos

Ter, 26 de Junho de 2012 13:14 PDF 
Trabalhadores da educação em greve!
Os técnicos-administrativos das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) estão em greve há 15 dias e o Governo nada de apresentar contra-proposta aos trabalhadores. Os docentes das universidades federais estão em greve desde 17 de maio. No dia 11 de junho foi deflagrada a paralisação dos técnicos administrativos e no dia 13 os servidores federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica também aderiram ao movimento.

Já são 57 universidades e 22 institutos federais sem aulas. Nada menos que 70% do ensino superior federal estão com as aulas suspensas. A greve dos servidores públicos federais já atinge dez órgãos do governo e também o Itamaraty, onde a paralisação é inédita. Trabalhadores da Funai, Funasa, Incra e dos ministérios do Desenvolvimento Agrário, Justiça, Previdência Social e da  Saúde aderiram ao movimento de greve. Até servidores do próprio Ministério do Trabalho também paralisaram as atividades.

As adesões sucessivas ao movimento da greve deixam claro o tamanho da insatisfação dos trabalhadores federais com a política intransigente que esse Governo vem tratando a categoria e não faz nenhum esforço para sentar na mesa de negociação e definir uma política descente de carreira e de salário aos trabalhadores.

Aqui no Pará a greve avança a cada dia com novas adesões. UFPA, UFRA e UFOPA e estão em greve e sem previsão de acabar até o Governo atender à pauta de reivindicações dos trabalhadores. Na UFRA, os portões de acesso à universidade foram fechados na semana passada. Serviços como a circulação do ônibus Bagé e o horário das atividades esportivas realizadas no campus foram reduzidos. Assim como na UFPA, onde o Restaurante Universitário parou de funcionar e o atendimento administrativo foi reduzido. Na sexta-feira (22) a reitoria e os portões de acesso à universidade foram fechados, apenas para chamar a atenção do Governo e da comunidade para a situação que vivem os trabalhadores das IFE’s.
Sem negociação a greve continua por tempo indeterminado.

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